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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

À Caminho de lugar nenhum



À Caminho de lugar Nenhum

Olá meus leitores. Faz realmente muito tempo que não faço um “post” no blog. Mas hoje trouxe um tema interessante: como serão as coisas daqui a cinqüenta ou cem anos? A idéia de escrever sobre o futuro é bem antiga. O registro mais antigo de profissões foi encontrado na Grécia, provavelmente escrito por algum vidente que era, para a época, um indivíduo que possuía poderes metafísicos de previsão temporal.

Talvez a igreja durante a idade média tenha impedido a idéia de progresso e junto à liberdade que o indivíduo tinha de pensar sobre o futuro que lhe aguardava. Tudo isso mudou com o renascimento, a faculdade de pensar foi finalmente consumada aos anseios humanos e adequada à cabeça de cada um. Cientistas, filósofos, matemáticos, artistas e escritores foram aparecendo e aos poucos a sociedade que antes vivia na “idade das trevas” passou a ser sustentada por diferentes idéias, que lhe possibilitava uma nova visão de mundo: não apenas por um único ângulo mas por vários.

No século XVI surgiu um grande nome entre os ocultistas e videntes: Nostradamus. Alguns entusiastas afirmam que ele conseguiu prever a queda da União Soviética, a ascensão e a ruína de Adolf Hitler e até mesmo a própria morte. Em 1994 foi descoberto um livro onde Nostradamus supostamente prevê o fim do mundo no dia 12 de dezembro de 2012. A verdade é que aparece uma série de figuras sugestivas no livro e não há certeza alguma de que foram feitas por Nostradamus.

Durante o século XX o mundo presenciou uma revolução tecnológica, tudo aconteceu muito rápido, em apenas cem anos foram criadas e aperfeiçoadas uma infinidade de coisas e hoje a vida é tão prática que nem temos o trabalho de levantar para mudar o canal da televisão. Olhando assim parece que o futuro será sempre promissor e agradável, porém, a partir da década de cinqüenta, com o início da Guerra Fria, alguns romances como “A guerra dos Mundos” e “Childhood’s End “ nos apresentou uma realidade diferente com um futuro bem medonho.

Diversas músicas foram criadas sobre isso, uma das minhas favoritas é Childhood’s End do Iron Maiden, sim também inspirada no livro de mesmo nome. Segue a tradução da musica e o clipe no YouTube.

O Fim da Infância


Eu velejaria pelos oceanos

Eu andaria cem milhas

Se eu pudesse dar um fim a isto

Oh apenas para ver um sorriso


Você vê isto em suas faces

A tristeza em suas lágrimas

O desespero e a raiva

Loucura e o medo


Sem esperança, sem vida, apenas dor e medo

Sem comida, sem amor, apenas a voracidade está aqui


Fome e os famintos

O sofrimento e a dor

As agonias da maior guerra de todas

Quando virão de novo?


A disputa pelo poder

Um tirano tenta novamente

O que diabos está havendo?

Quando isto irá acabar?


Você vê a lua cheia flutuar

Você assiste o sol vermelho nascer

Nós temos essas coisas como certas

Mas em algum lugar alguém está morrendo


Aguas contaminadas

Poluição e decadência

Apenas esperando a doença atacar

Iremos aprender algum dia?

Como serão as coisas daqui a cem anos? Bom, com tantas catástrofes naturais, poluição, destruição de florestas e até mesmo entre nós, a fúria a raiva, o ódio, que nos leva a agir sem pensar, com tudo isso podemos afirmar categoricamente que o futuro será horrível. Sem esperança, sem vida, apenas dor e medo. Definitivamente o que merecemos por sermos assim tão egoístas. Só espero, se houver algum substituto para a nossa raça, que estes não sejam tão estúpidos. Ah, que saudade de antigamente...

Clóvis Guerim Vieira


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