Inteligência Superficial

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Para mudar o Brasil


Se não podemos conviver sob a égide das leis consuetudinárias, em face do nosso atraso cultural, era de se esperar que, pelo menos, a nossa mais alta corte (supremo Tribunal Federal), constituída por juristas de renomado prestígio, nos poupasse do espetáculo de baixo nível ocorrido durante a discussão que tratava da Lei da Ficha Limpa e suas implicações. “No auge da refrega o advogado Gilmar Mendes reprovou a referida lei taxando-a de” odiosa e odienta”.

As pesquisas têm mostrado que os juízes, na sua grande maioria, querem que os membros do STF sejam escolhidos entre seus pares sob o regime de eleição; recusam desse modo a indicação do Presidente da República e conseqüentemente a aprovação do Senado Federal. Se essa pretensão fosse atendida se evitaria a politização desse importante poder da república e se criaria a oportunidade de se impor um novo modelo de administração para o órgão, amparado pelos valores que sustentam a virtude.

O regime presidencialista é o grande vilão da história política na América Latina, onde os países estão permanentemente nas mãos das ditaduras; o Brasil é um bom exemplo, basta rever a caminhada do nosso país nos últimos 70 anos para se constatar o que afirmamos. A partir de 1930 tivemos. De forma intermitente, a descontinuação dessa farsa chamada democracia presidencialista, que tão logo empossada se transfigura em regime de exceção, concedendo ao chefe um poder descomunal que envolve a máquina pública, grandes empresas estatais e ainda subjuga os outros poderes impondo o absolutismo que é o fruto da personalização do poder. Esse colossal e complexo organismo público está preno de políticos neófitos, que substituem indivíduos que sustenta a politicagem e propicia a corrupção crônica.
A única maneira de se libertar dessa condição politicamente execrável é instituir o regime parlamentarista sepultando de vez o presidencialismo. Por meio dessa medida estaremos enterrando, também, a personalização do poder e a politização dos órgãos políticos.

Clóvis Guerim Vieira

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Como ser Imortal?



Olá, como vão vocês?
Bom estava olhando algumas coisas que aprendi em biologia e não me demorei em ter mais uma idéia. Bom, é o seguinte. Vocês sabem por que envelhecemos? Na medida que nos tornamos mais velhos as células perdem sua capacidade de se dividir (pelo processo mitótico) com perfeição, isso se deve pois há um mecanismo formado de proteínas chamado telómero, este garante a duplicação da célula para que a original possa ser substituída pela cópia. Cada célula possui um telómero dentro de seu núcleo e cada vez que ela se duplica o telómero é ligeiramente encurtado. Aos poucos ele vai chegando a um nível crítico e então a célula não consegue mais duplicar seus genes com perfeição, então aparecem algumas deficiências como a falência das vistas, respiratórias, a pele começa a perder sua elasticidade e etc. Coisas da velhice.
Todos sabem que os vírus têm grande capacidade de se espalhar pelo nosso organismo, as proteínas que formam a capsula viral possuem grande penetração em células, se pudéssemos introduzir a informação correta para que seja feita a restituição da proteína que forma os telómeros, e se pudéssemos implantá-la no vírus para que este possa espalhá-la para cada célula do nosso corpo poderíamos viver para sempre. As chamadas vacinas da 3ª geração utilizam métodos parecidos, então acredito que não seja impossível. A dificuldade está só em conseguir acertar a informação genética que consegue ditar a ordem para que a proteína encontrada no telómero seja sintetizada, ou produzindo a enzima telomerase, capaz de adicionar partes da seqüência no mesmo e a introduzindo no organismo humano. Eis então o segredo para a imortalidade.

Clóvis Guerim Vieira

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