Inteligência Superficial

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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Música ♫


E aí galera. Não, não estou doente... Mas estou postando bastante, pois ando tendo boas idéias (ou não). Hoje vou falar da importância da música para as nossas vidas. Considero-me uma pessoa eclética e já ouvi de quase tudo nessa vida. Passo horas ouvindo musica, para mim não há nada melhor. É relaxante, envolvente, a música é, em minha opinião, uma forma de arte que consegue interagir de uma forma direta com os sentimentos da pessoa. Não é incrível o fato de que a música consegue traduzir nossos sentimentos com uma incrível precisão? Sejam sentimentos de angústia, de dor, de felicidade, de euforia, em fim...

Mesmo se não conhecermos o significado da letra, se houver, somente pelo ritmo já conseguimos descobrir se falam de amor, de sonhos, de dinheiro, etc. Um método nada confiável, aliás, você pode achar que a música tem um ritmo bonito, mas que fala de algo totalmente diferente. Acho interessante a abordagem literária adotada em algumas letras, a semântica é gerada pela repetição de sons e fonemas como na música “Mergulho Marítimo”

Eu disse "she" é ela
Ela disse "he" é ele

What time is it?
Não vejo a hora
Dissemos agora é hora now da embarcação partir
Gritamos "she"
Nos divertimos
Pensamos "it"
Cadê la playa?

E mergulhamos de molhar barra-de-saia
E bermuda e chinelo, short, tomara-que-caia
Uma chuva bem gostosa, aromática e cheirosa
Misturando verde, cinza, tarde cor-de-rosa
Brinque de qualquer coisa que for maravilhosa

O xote é tiro
O xote é ritmo
Tiramos o short e demos um mergulho marítimo

Reparem o jeito como o autor brinca com as palavras, usando expressões em inglês, em português e em espanhol, acaba criando um ritmo bem interessante, apesar da letra em si não fazer o menor sentido. Apesar disso podemos atribuir um sentido para a letra. Veja:

E mergulhamos de molhar barra-de-saia
E bermuda e chinelo, short, tomara-que-caia

Podemos pensar que é a peça de roupa feminina e também algo como um desejo de que a pessoa caia “tomara que caia”.

ou em:

Eu disse "she" é ela
Ela disse "he" é ele

Parece que ele não gostou da idéia de ela estar aí. "Xiiiii" é ela.... O mesmo para ela em relação à ele.

Interessante é que uma mesma letra pode ter vários significados de acordo com cada interpretação pessoal, já que no nosso universo a realidade é interpretada através da percepção que está em constante mudança.

Não deixo por mais, eu sou um fanático pelo Iron Maiden, as musica me fazem sentir euforia, uma sensação de grandeza. Ouço Pink Floyd, quando quero me sentir mais calmo e Abba quando estou me sentindo mais contente. A musica expressa o que eu sinto, não consigo me imaginar sem ela.

Clovis Guerim Vieira

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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Introdução à Física.


Olá amigos, resolvi hoje falar um pouco sobre física quântica. Na verdade o assunto é bem amplo, extenso e que é praticamente impossível falar sobre 0,0000001% dele apenas em um “post”, mas gostaria de fazer essa breve introdução pois em breve iniciarei o meu curso de física na pontifícia (faço vestibular dia 14 de novembro agora).

Boa parte da física quântica é empiricamente improvável e peremptoriamente impossível de entendermos com exatidão. É tudo baseado em teorias loucas com algum fundamento cientifico. Acho que a física quântica nasceu com os estudos de Albert Einstein que fez deduções lógicas sobre partículas que conseguem viajar em velocidades altíssimas, como a luz. Definiu-se também algo importante, a dualidade partícula-onda da luz, o que foi importante para o avanço dos estudos, a luz não é somente onda, o que conseguiu explicar as emissões fotoelétricas observadas quando aquecemos alguns determinados tipos de metais. Um feixe de luz seria composto de pequenos pacotes de energia chamado fótons e esses seriam capazes de colidir com elétrons, por exemplo, o que prova a autenticidade da teoria.

O nome provavelmente surgiu da teoria de que um átomo seria formado por várias órbitas e estas seriam compostas por partículas capazes de quantizar determinada energia, se é fornecido à partícula uma energia superior ela muda para uma órbita que comporta o novo limite energético que a caracteriza. Daí “Física Quântica” o estudo de coisas extremamente pequenas que não conseguimos ver. Não podemos afirmar categoricamente que estão lá.

Mesmo sem provas, Einstein um belo dia se perguntou como seria apostar corrida com um feixe de luz e assim deduziu conceitos incríveis que hoje, com a invenção do acelerador de partículas puderam ser provados. Mas o que acontece com um corpo que se dispõe a viajar em uma velocidade tão absurdamente grande? As leis “mudam” para corpos que viajam em velocidades próximas à da luz, enquanto nós mortais seguimos as ultrapassadas leis newtonianas, corpos suficientemente acelerados possuem leis próprias. Vou apresentar-lhes os dois postulados da teoria da relatividade.

1º postulado: As leis que governam as mudanças de estado em quaisquer sistemas físicos tomam a mesma forma em quaisquer sistemas de coordenadas inerciais. Em termos leigos se temos um sistema de inércia X e outro sistema de translação a X, X’, X’, em relação à X, também será um sistema de inércia.

2º postulado: A luz tem velocidade invariante igual a c em relação a qualquer sistema de coordenadas inercial. Por incrível que pareça, esse postulado não é tão simples de entender, como que um corpo consegue ter sempre a mesma velocidade em qualquer que seja o ponto referencial? Para entendê-la é preciso analisar as equações do eletromagnetismo (tranformação de Lorentz) Chega-se à uma equação que é a chave da questão:

Ora, se a velocidade da luz "c" for subistutuída por V1 ou V2, não importa, a V encontrada é o próprio "c". Coisas estranhas acontecem com corpos que viajam em velocidades próximas à “c” há um estranho aumento de massa e desaceleração temporal à medida que a velocidade se aproxima de “c”. E quando a velocidade passa “c”? Se isso fosse possível, se houvesse algo mais rápido que a luz ele estaria em uma infinita viagem de regresso temporal e sua massa seria infinitamente negativa, como um buraco negro que suga todo o universo para si.

Os postulados sintetizam a relatividade geral. Para entrarmos na relatividade espacial ou restrita devemos entender como funciona a distorção espaço-temporal. É importante lembrar que o tempo não é o que vemos no relógio, é mais uma dimensão integrada ao espaço e que é tão maleável e suscetível a deformações quanto a própria malha espacial. Um corpo consegue causar deformações específicas na malha espaço-temporal o que prova a sua existência física. Se houvesse um corpo de massa suficientemente grande, capaz de juntar os dois extremos de uma deformação por ele causada poderíamos percorrer grandes distâncias instantaneamente.

Bom isso foi apenas uma breve (apesar de longo) introdução à física quântica, ainda há muitas outras teorias loucas por aí, a que eu mais gosto é a teoria de cordas que sugere a existência de mais de 20 dimensões.

Física não é legal?

Clóvis Guerim Vieira

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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Como se livrar da segunda-feira

Hoje é segunda feira e eu realmente estou indignado com esse fato. Acho que segunda-feira é o pior dia da semana e deveria simplesmente sumir do nosso calendário. Pensando assim resolvi montar um novo esquema para o calendário.

Por falar em calendário o nosso têm 365 dias, é o tempo que a terra leva para dar uma volta quase completa em torno do sol, para ser completa são necessárias mais 6 horas, essas 6 horas são acrescidas no chamado ano bissexto que apesar do nome acontece de quatro em quatro anos, sendo adicionadas 24 horas, ou seja, um dia no mês de fevereiro que passa a ter 29 dias.

Voltando para a extinção das segundas feiras, eu particularmente acho inútil seguir a translação terrestre para definir o calendário, estações não são bem definidas atualmente, um dia faz calor, outro faz frio, até mesmo nas regiões mais afastadas do Equador. Então por que não fazer a felicidade de todos, tenho certeza que uma pessoa em perfeito juízo de suas faculdades mentais também acha que segunda-feira é o pior dia da semana. Vamos prolongar os anos e acrescentar mais feriados, assim demoraremos mais para envelhecer e não precisaremos mais de reclamar das segundas-feiras.

Primeiro vamos determinar a quantidade de dias úteis da semana. Já que tocamos no assunto, por que somente os dias que trabalhamos são chamados de dias úteis? Ora, todos os dias para mim são úteis. Todos, menos segunda-feira. Tá, segunda também é útil apesar de eu odiá-la. A semana deveria ser organizada de forma que haja um dia útil precedido de dois fins de semana. Mas seria estranho chamá-los de fins de semana, por isso vamos mudar o nome para “Interflúvio semanal”. Interflúvio, para quem não sabe, é o termo geográfico que designa o ponto mais elevado de uma área situada entre dois vales. A semana deveria ter então 6 dias (adivinha qual dia eu vou tirar...) : 2 úteis e quatro interflúvios semanais. Um ano tem normalmente 312 dias úteis, então deveríamos ter anualmente 624 interflúvios semanais totalizando 936 dias.

É isso aí, seria assim um ano ideal. Abraços.

Clóvis Guerim Vieira.

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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

À Caminho de lugar nenhum



À Caminho de lugar Nenhum

Olá meus leitores. Faz realmente muito tempo que não faço um “post” no blog. Mas hoje trouxe um tema interessante: como serão as coisas daqui a cinqüenta ou cem anos? A idéia de escrever sobre o futuro é bem antiga. O registro mais antigo de profissões foi encontrado na Grécia, provavelmente escrito por algum vidente que era, para a época, um indivíduo que possuía poderes metafísicos de previsão temporal.

Talvez a igreja durante a idade média tenha impedido a idéia de progresso e junto à liberdade que o indivíduo tinha de pensar sobre o futuro que lhe aguardava. Tudo isso mudou com o renascimento, a faculdade de pensar foi finalmente consumada aos anseios humanos e adequada à cabeça de cada um. Cientistas, filósofos, matemáticos, artistas e escritores foram aparecendo e aos poucos a sociedade que antes vivia na “idade das trevas” passou a ser sustentada por diferentes idéias, que lhe possibilitava uma nova visão de mundo: não apenas por um único ângulo mas por vários.

No século XVI surgiu um grande nome entre os ocultistas e videntes: Nostradamus. Alguns entusiastas afirmam que ele conseguiu prever a queda da União Soviética, a ascensão e a ruína de Adolf Hitler e até mesmo a própria morte. Em 1994 foi descoberto um livro onde Nostradamus supostamente prevê o fim do mundo no dia 12 de dezembro de 2012. A verdade é que aparece uma série de figuras sugestivas no livro e não há certeza alguma de que foram feitas por Nostradamus.

Durante o século XX o mundo presenciou uma revolução tecnológica, tudo aconteceu muito rápido, em apenas cem anos foram criadas e aperfeiçoadas uma infinidade de coisas e hoje a vida é tão prática que nem temos o trabalho de levantar para mudar o canal da televisão. Olhando assim parece que o futuro será sempre promissor e agradável, porém, a partir da década de cinqüenta, com o início da Guerra Fria, alguns romances como “A guerra dos Mundos” e “Childhood’s End “ nos apresentou uma realidade diferente com um futuro bem medonho.

Diversas músicas foram criadas sobre isso, uma das minhas favoritas é Childhood’s End do Iron Maiden, sim também inspirada no livro de mesmo nome. Segue a tradução da musica e o clipe no YouTube.

O Fim da Infância


Eu velejaria pelos oceanos

Eu andaria cem milhas

Se eu pudesse dar um fim a isto

Oh apenas para ver um sorriso


Você vê isto em suas faces

A tristeza em suas lágrimas

O desespero e a raiva

Loucura e o medo


Sem esperança, sem vida, apenas dor e medo

Sem comida, sem amor, apenas a voracidade está aqui


Fome e os famintos

O sofrimento e a dor

As agonias da maior guerra de todas

Quando virão de novo?


A disputa pelo poder

Um tirano tenta novamente

O que diabos está havendo?

Quando isto irá acabar?


Você vê a lua cheia flutuar

Você assiste o sol vermelho nascer

Nós temos essas coisas como certas

Mas em algum lugar alguém está morrendo


Aguas contaminadas

Poluição e decadência

Apenas esperando a doença atacar

Iremos aprender algum dia?

Como serão as coisas daqui a cem anos? Bom, com tantas catástrofes naturais, poluição, destruição de florestas e até mesmo entre nós, a fúria a raiva, o ódio, que nos leva a agir sem pensar, com tudo isso podemos afirmar categoricamente que o futuro será horrível. Sem esperança, sem vida, apenas dor e medo. Definitivamente o que merecemos por sermos assim tão egoístas. Só espero, se houver algum substituto para a nossa raça, que estes não sejam tão estúpidos. Ah, que saudade de antigamente...

Clóvis Guerim Vieira


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