Hoje é segunda feira e eu realmente estou indignado com esse fato. Acho que segunda-feira é o pior dia da semana e deveria simplesmente sumir do nosso calendário. Pensando assim resolvi montar um novo esquema para o calendário.
Por falar em calendário o nosso têm 365 dias, é o tempo que a terra leva para dar uma volta quase completa em torno do sol, para ser completa são necessárias mais 6 horas, essas 6 horas são acrescidas no chamado ano bissexto que apesar do nome acontece de quatro em quatro anos, sendo adicionadas 24 horas, ou seja, um dia no mês de fevereiro que passa a ter 29 dias.
Voltando para a extinção das segundas feiras, eu particularmente acho inútil seguir a translação terrestre para definir o calendário, estações não são bem definidas atualmente, um dia faz calor, outro faz frio, até mesmo nas regiões mais afastadas do Equador. Então por que não fazer a felicidade de todos, tenho certeza que uma pessoa em perfeito juízo de suas faculdades mentais também acha que segunda-feira é o pior dia da semana. Vamos prolongar os anos e acrescentar mais feriados, assim demoraremos mais para envelhecer e não precisaremos mais de reclamar das segundas-feiras.
Primeiro vamos determinar a quantidade de dias úteis da semana. Já que tocamos no assunto, por que somente os dias que trabalhamos são chamados de dias úteis? Ora, todos os dias para mim são úteis. Todos, menos segunda-feira. Tá, segunda também é útil apesar de eu odiá-la. A semana deveria ser organizada de forma que haja um dia útil precedido de dois fins de semana. Mas seria estranho chamá-los de fins de semana, por isso vamos mudar o nome para “Interflúvio semanal”. Interflúvio, para quem não sabe, é o termo geográfico que designa o ponto mais elevado de uma área situada entre dois vales. A semana deveria ter então 6 dias (adivinha qual dia eu vou tirar...) : 2 úteis e quatro interflúvios semanais. Um ano tem normalmente 312 dias úteis, então deveríamos ter anualmente 624 interflúvios semanais totalizando 936 dias.
É isso aí, seria assim um ano ideal. Abraços.
Clóvis Guerim Vieira.
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