Ontem eu estava navegando pela internet quando me deparei em uma das minhas redes sociais (Orkut) uma frase: “Para cada minuto que perdemos organizando as coisas, ganhamos uma hora.” Então, como há muito tempo eu não fazia, analisei esta frase e cheguei à conclusão de que fazendo absolutamente nada, perdemos 1 hora.
Na verdade cheguei a um sistema que com a devida vênia dos doutos entendidos, me permite a livre arbitrariedade e interpretação. Vou explicar-lhes todo o processo que, aliás, é bem simples. Primeiro vamos verificar a premissa: Se para cada coisa que fizermos gastarmos um tempo, será assim representada: “x:a” onde {x é o número de coisas que podemos fazer, deve ser inteiro e positivo} e mais { a é o tempo em minutos}.
Primeiro devemos impor uma condição de existência, é impossível dividir por zero, por isso “a” deve ser diferente de zero. Ok? Pois então iremos seguir nesta linha de raciocínio. O tempo que iremos ganhar deve conter a hora mais o minuto que na verdade não perdemos, mas sim utilizamos para organizar. É impossível, matematicamente, perder tempo. Por isso representaremos o ganho por “60 + a”.
Logo: x:a = 60 + a.
Desenvolvimento:
x:a = 60 + a
x = 60.a + a.a
x = a² + 60a
Coisas (x) | Tempo (m) |
1 | 61 |
2 | 124 |
3 | 189 |
4 | 256 |
|
1 é o valor mínimo de coisas à se fazer dentro do limite. Mas e se o limite tender a zero? E se não fizermos absolutamente nada? É possível no nosso ócio interminável do cotidiano não fazermos absolutamente nada. Admitindo essa possibilidade teremos:
0 = a² + 60a
0 = a.(a + 60)
a = 0 ou a= -60
O “a” não pode ser zero, se não estaria violando a condição que garante a validade da função.
Ou seja, não fazer nada nos faz perder 60 minutos de nossas vidas.
Acabei de provar empiricamente, com dados matemáticos, que é literalmente uma perda de tempo ficar à toa. O tempo passa e não podemos ficar para trás, não estou dizendo para você sair e pular de um avião, e nem de um prédio. Mas sim que você deve ir atrás dos seus sonhos antes que seja tarde demais para realizá-los. A matemática não mente (muito).
Clóvis Guerim Vieira
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