Estou certo de que um dos maiores problemas que assolam a nosso patrimônio é a saúde pública, ou melhor, a falta dela. O regime presidencialista é sem sombra de dúvidas o grande vilão da história, o maior responsável pela corrupção e supressão dos direitos civis da população uma vez que é de obrigação do estado fornecer saúde. De fato não podemos conviver sob a égide das leis consuetudinárias, em face de nosso atraso cultural. mas era de se esperar que pelo menos a nossa mais alta corte (Supremo Tribunal Federal), nos poupasse dos "espetáculos" que acontecem diuturnamente no país: filas colossais no plantão de atendimento do sistema único de saúde, erros médicos primários dentre infinitos outros. É execrável o conceito de saúde publica brasileira.
No que mais se pode afirmar como um modelo de ingratidão, os jovens que estudam às custas do povo em renomadas universidades do Brasil, acabam importando seus serviços para outros países, é um absurdo pensar que o governo não forneça métodos para mantê-los aqui. Alguns lugares são completamente atrasados, não contam com uma infraestrutura pertinente as ambições humanas de vida, sem saneamento básico (o que seguramente facilita o aparecimento de doenças).
É evidente que a culpa disso tudo esta no modelo de politicagem observado hoje no Brasil. Talvez a única maneira de se libertar dessa condição política, que o presidente possui um poder descomunal que envolve a máquina pública, é instituir um regime parlamentarista sepultando de vez o presidencialismo. Por meio dessa medida estaremos enterrando também a personalização do poder e esta politicagem dos órgãos públicos.
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